Cirurgia plástica voltada para a remodelação dos braços, a braquioplastia consiste, basicamente, na retirada de gordura (com lipoaspiração) e do excesso de pele. Costuma ser indicada em casos de pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica e que, portanto, perderam bastante peso (o que tende a gerar sobra de pele), ou de pessoas com gordura e flacidez excessivas na região. Além da abordagem tradicional, a cirurgia nos braços pode se beneficiar muito da utilização de tecnologias modernas que otimizam todo o processo.
Principais tecnologias associadas à braquioplastia
“Existem algumas tecnologias interessantes para utilizar na pele do braço, especialmente em mulheres, que costumam ter a pele bem fina e macia, o que propicia uma maior flacidez na região. Podemos utilizar o plasma de argônio (Argon), o plasma de hélio (também conhecido como Renuvion), assim como a radiofrequência (BodyTite) e o Morpheus, que é a radiofrequência microagulhada”, informa a Dra. Irene Daher, cirurgiã plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
A médica destaca também o uso de bioestimulador injetável e a eletromioestimulação, que beneficia a hipertrofia muscular, preenchendo um pouco o excesso de pele nos braços. “Vale ressaltar, ainda, a possibilidade de aplicação de prótese de silicone, que também gera um aspecto de hipertrofia e preenche o excesso de pele local. Esta última é uma abordagem mais radical, mas não é tão complexa e existem alguns cirurgiões que fazem”, explica Daher.
Lipoaspiração e tecnologias devem ser combinadas na cirurgia dos braços
A especialista explica que a lipoaspiração na cirurgia de lifting de braço costuma ser indicada para o paciente que realmente tem gordura local, ao passo que quem tem pouca gordura, apenas flacidez, não precisa tanto da lipo. “É importante salientar que a lipo nos braços demanda a combinação com as demais tecnologias citadas, pois a remoção de volume importante de gordura tende a gerar flacidez (a qual deve ser combatida justamente com essas tecnologias)”, pontua a cirurgiã.
Tecnologias modernas não substituem abordagem tradicional da braquioplastia
Outra associação interessante no procedimento é a própria cirurgia de remoção de pele, a braquioplastia em si. Porém, ela costuma deixar uma cicatriz grande, o que não é muito bem-visto por algumas pessoas, que preferem uma marca mais discreta (horizontal, na axila). “Neste caso, as tecnologias entram para finalizar melhor a retração de pele. Porém, deve-se ter em mente que as tecnologias não substituem a cirurgia. A retirada de pele na cirurgia costuma ser maior, inclusive. As tecnologias servem como um reforço, ainda mais nos casos de pacientes que não aceitam uma cicatriz maior”, finaliza a profissional.